segunda-feira, 16 de agosto de 2021

O Poeta (Arthur L. - 7A)

Chegava em casa,

Era rústica e, pela ação do tempo, 

Mal acabada.

Era nove horas da noite, pelo que o relógio de pêndulo,

Bem velho, contava.

Abriu a porta....


Andando e andando,

Sentou na cadeira de balanço,

Olhou para o luar,

Proximou sua mesa,

E deixou a pequena vela acesa

E começou a pensar.


Deixou seu coração guiar,

Cruzando e se cruzando,

Rimas se formando,

As diversas linhas dando origem a uma lã,

Sem padrão,

Mas sim, com uma abstrata feição.

Assim, Livre era seu nome.


Ah, mas há ainda mais,

Como as Fixas,

Que, além de estruturas obedecer,

Tem a função de criar melodias,

Com um modelo a fazer,

Estrofes, rimas

E sílabas poéticas, esse é seu ser.


Ainda a outro, o Concreto,

Que desenha como um trem no papel,

Fazendo versos rimar,

Sem estrofes,

Mas sim, desenhos a criar.

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