Quando dialoga com uma pessoa, você costuma prestar atenção ao tom de voz que ele usa? Provavelmente sim, embora talvez você não se dê conta disso. Em situações de conversa, pode haver uma equivocada impressão de que o único elemento relevante é o conteúdo da fala dos interlocutores. Porém, mesmo que inconscientemente, há outros aspectos envolvidos nesse ato comunicativo, entre eles, está o tom de voz usado.
Nesse sentido, o tem de voz é considerado um elemento paralinguístico. Isto é, na medida em que é um elemento não verbal que serve para comunicar, o tom de voz se enquadra como paralinguagem.
Lembre-se de que elementos paralinguísticos, na expressão oral, são constituídos de elementos associados à linguagem não verbal, como o tom de voz, o ritmo e o volume, além das pausas feitas durante a fala.
O texto a seguir explora as percepções geradas pelo tom de voz de uma pessoa ao se comunicar, especialmente quando está em uma situação e que há interação do coletivo, como em um local de trabalho.
Apesar de o texto ter como foco um mundo corporativo, já que foi publicado em uma revista voltada à área dos negócios, o assunto é pertinente para outras esferas, como a escolar, por exemplo. Isso quer dizer que, ao realizar, por exemplo, um seminário perante a turma, deve-se levar em conta que o tom de voz influencia na recepção do conteúdo por parte dos colegas. Ou seja, a credibilidade ou o interesse do público pode variar de acordo com o tom de voz usado.
Evidentemente, não temos controle total sobre isso, principalmente porque aspectos como o timbre são, muitas vezes, imutáveis e inerentes a cada um. Entretanto, vale atentar-se ao fato de que, ao apresentar-se a um público, é importante cuidar não apenas do conteúdo a ser transmitido, mas também da forma como tal transmissão será realizada.
Quem apresenta um seminário, por exemplo, precisa estar atento ao que comunica e a como essa comunicação ocorre.
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