quinta-feira, 14 de março de 2013

DIA DA POESIA

                                                                                          

ahhh ... a poesia
fonte de sentimentos e palavras
misturados num turbilhão de letras e sonhos
que nascem a cada dia 

ahhh ... a poesia
 ela tem o poder de demonstrar
o que o ser humano é capaz de compreender
na caminhada do encontro do seu eu

feliz belo dia poesia
que a sua inspiração encante as palavras
renove a sensação de alegria
instigue a música e traga a paz

                               Ligiane Scotti




campeche
Praia do Campeche - fonte de inspiração







quarta-feira, 6 de março de 2013

Relação entre aprendizagem e zona de desenvolvimento proximal

     A aprendizagem é fascinante e acontece no exato momento em que a aquisição do conhecimento se concretiza.
     O mediador da aprendizagem não precisa ser, necessariamente, o professor. A criança aprende, também, com um amigo que já possui experiência.
     Cada criança, ou melhor, cada aprendiz se apropria do conhecimento no seu devido tempo e difere também no nível de desenvolvimento, mas todos tem a capacidade de aprender.
     Entendemos que a aprendizagem é um ciclo contínuo e o saber fazer chama-se NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL, onde a criança já internalizou o seu conhecimento.
     Já o NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO POTENCIAL necessita de um mediador para que possa dar condições, a essa criança, de realizar uma atividade.
     A distância entre o NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO POTENCIAL e REAL chama-se ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL e a mediação pelo professor acontece para que passe finalmente do potencial para o real.
     Assim a aprendizagem se transforma num ciclo contínuo e a criança adquire a capacidade de interagir com o conhecimento.

                                                                  Ligiane Scotti

O conceito de ideologia e suas implicações no cotidiano escolar

     Desde o nascimento somos cercados por ideologias que refletem e acompanham o comportamento dos nossos pais.
    Ideologia é o conjunto de ideias que são difundidas entre as pessoas, em um sentido mais amplo do conceito, e como vivemos em um ambiente capitalista estamos inseridos numa ideologia dominante onde predominam os valores das classes mais fortes.
     Esses valores atingem não só o cotidiano natural do ser humano, mas atingem diretamente as escolas e o professor precisa apontar questões que levem o aluno a raciocinar e ser um cidadão crítico. A crítica aqui mencionada necessita de conhecimento para a real argumentação de um aspecto abordado.
     Essa crítica e a ideologia também seguida pelo professor precisa ser administrada no sentido  de se oferecer uma escola de qualidade a todos os segmentos da sociedade.
     O professor pode transformar ou alienar um ser em formação intelectual e é um grande desafio porque através dos seus gestos, postura e palavras que ele transmite a sua crença, o seu conhecimento e o seu ideal.
     Então é necessária muita consciência para estar em uma sala de aula e fazer, de uma forma natural, que o senso de crítica desabroche.
     Ouvir e filtrar as informações lançadas pela mídia também são peças fundamentais para fazer o aluno despertar para um novo olhar. Um olhar consciente e capaz de transformar o aluno em uma pessoa realista.
     Caso contrário, as implicações serão inúmeras como: formarmos cidadãos ingênuos e alienados com uma postura inadequada para as exigências do cotidiano escolar e profissional.

                                                                             Ligiane Scotti

Como explicar ao meu avô que sou designer gráfico?




Todo designer gráfico já deve ter passado por isso.
-Qual a sua profissão?
- Sou Designer Gráfico.
- De.... o que??? O que é isso? Mas por que tu não escolheu uma profissão "normal"?

E quando falam que só fazemos "DESEINHOS"??? Essa é típica!!!


Bom, na verdade, nossa profissão é tão ampla que muitas vezes torna-se difícil mesmo entender. Estamos inseridos em todas as outras profissões. Pois não há lugar onde o design gráfico não esteja presente. Pois bem, precisamos agora achar uma maneira de convencer nossos avós, que realmente fazemos diferença, que somos peças importantes para o desenvolvimento da humanidade (será que exagerei?). Segue um vídeo abaixo que tenta explicar um pouco dessa profissão tão fascinante!


Hum, será que agora ficará mais fácil explicar?
Ainda está complicado? Vamos tentar por aqui....


Não...acho melhor não...


Ser designer gráfico é passar anos e anos estudando sobre tipografia, cores, formas, história da arte, etc etc.. e depois de colocar tudo em prática num determinado trabalho e ouvir isso....




Mas, e meu avô? Como explicar a ele?
Rezando!! Avôs adoram rezar!!!



Eheheh, ele vai surtar!!!

Bom, nada como um dia após o outro. A melhor forma de mostrar o que você faz é trabalhar e fazer acontecer. Monte seu portfólio, viva sua paixão, com certeza logo, logo, todos irão compreender a responsabilidade e o valor da profissão de Designer Gráfico. 

Tirzá Martinhago

Frases

"O HOMEM É AQUILO QUE A EDUCAÇÃO FAZ DELE"
(Imannuel Kant)


"FALAR DE LEIS EM LINGUÍSTICA É QUERER ABRAÇAR UM FANTASMA"


"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua   construção."  
(Paulo Freire)


" Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente."
(Paulo Freire)


" Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado." 
(Rubem Alves)

                                                                                      Ligiane Scotti

Habilidade da escrita

     Segundo os PCN (BRASIL, 2001)1, o aluno, na atividade de leitura, encontra os indicadores disponíveis para descobrir o significado da escrita e poder realizá-la de duas formas: a primeira faz referência a textos como, por exemplo, as quadrinhas, parlendas e canções que, em geral, o aluno sabe de cor. A segunda, por sua vez, faz alusão a embalagens comerciais, anúncios, folhetos de propaganda e demais portadores de textos. Esses últimos permitem suposições de sentido a partir do conteúdo, da imagem ou foto. Pela marca, logotipo, elemento do texto ou do seu entorno existe a possibilidae de imaginar o que poderia estar aí escrito. 
     O professor, por sua vez, dirige a atividade, orienta e busca de fontes de consulta, propõe questões que apoiem a análise e ofereça informações específicas sempre que necessário.
     Todas as formas de escritas dos alunos devem ser exploradas com a finalidade do aprimoramento da sua aprendizagem e fazer com que o mesmo releia o seu “rascunho” também é uma forma para que o mesmo perceba os pontos a serem verificados e refeitos sendo uma ótima forma de análise da sua própria escrita.
    Pensando dessa forma o professor, em sala de aula, proporciona ao aluno o desenvolvimento da sua produção textual envolvendo o conhecimento prévio com a relação gramatical desmistificando o drama de muitos alunos em aprender e utilizar as regras gramaticais corretamente.
    A sintonia entre a leitura e a escrita precisa estar diretamente ligada a sua faixa etária para criar condições que sejam significantes para os alunos e situações que mobilizem os mesmos a realizarem as atividades propostas com entusiasmo, como também a proposta de uma tomada de decisão coletiva para a organização de um trabalho.
  Sendo assim, o professor de Língua Portuguesa precisa usar estratégias bem definidas em seus planejamentos a fim de que, as atividades sejam contempladas com entusiasmo e a construção e reconstrução do conhecimento seja sentida como uma necessidade do próprio aluno.
                                                                                Ligiane Scotti
1PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais

BENEFÍCIOS DO USO DA TRADUÇÃO COMO ALIADA


 A tradução em sala de aula de LE não somente deve ser usada como aliada ou como um último recurso, mas também pode ser usada de forma planejada, como primeiro recurso, com a função de facilitar e simplificar o processo de ensino-aprendizagem. Costa (1988) argumenta a favor da tradução em sala de aula apontando alguns dos muitos fatores favoráveis à prática tradutória:


Na realidade, a tradução pode ser considerada como mais uma alternativa ao lado da compreensão oral e escrita e da produção oral e escrita. Do ponto de vista prático, o hábito da tradução (tanto da língua materna para a estrangeira como em sentido contrário) resulta muito útil, porque são inúmeras as situações (tanto no país quanto no exterior) em que se necessita a habilidade tradutória (estudo de textos, auxílio a pessoas monolíngues, tradução de cartas e documentos, etc.) (COSTA, 1988, p. 290)


Cook (1998, apud LIBERATTI, 2012) cita algumas das vantagens em se aplicar a tradução no ensino-aprendizagem de LE:

I- A tradução é conveniente, já que é o meio mais rápido e eficaz para se explicar uma palavra ou regra gramatical. Assim, quando surgirem dúvidas por parte dos alunos em relação a palavras desconhecidas, o professor pode ganhar tempo ao passar a tradução da palavra ao invés de ter de se desgastar com mímicas, desenhos e jogos de adivinhação. Essa prática é vantajosa principalmente com alunos de níveis iniciantes, mas serve para todos os níveis. Além disso, ao se usar a tradução, não se corre o risco de o aluno entender errado o significado de uma palavra;
II- A tradução é uma atividade de auxílio à aquisição. Ela não precisa ser o meio exclusivo de aprendizagem de uma segunda língua, pois não necessita ser empregada a todo o momento, como regra. Ao invés disso, pode ser utilizada como atividade complementar a qualquer outro método, sendo desenvolvida vez ou outra, de maneira organizada, planejada, com foco nos resultados obtidos pela prática;
III- A boa tradução é encarada, por muitos alunos, como um fim em si mesmo. Isso justificaria o uso da tradução em sala de aula como um exercício aplicado não somente ao aprendizado da LE, mas também como base para a prática de uma boa tradução. O aluno pode aprender a LE de maneira mais natural, sem nem mesmo perceber o processo de aprendizagem pelo qual está passando, simplesmente pelo fato de gostar da prática da tradução em si;
IV- A tradução pode conscientizar quanto ao uso correto da forma. O exclusivo enfoque comunicativo pode gerar imprecisões formais na LE, uma vez que seu foco é o conteúdo e não a forma. Com isso, a prática da tradução pode focar a forma, e sua aplicação correta e, também, desenvolver a correção de usos imprecisos de estruturas da LE;
V- Os estudantes aprendem a lidar com dificuldades advindas do texto fonte a ser traduzido. Os exercícios de tradução limitam o aluno ao texto selecionado para a atividade tradutória (uma letra de música, por exemplo). Isso faz com que os alunos aprendam a lidar com aquele texto e com a transferência entre as línguas trabalhadas;
VI. A tradução ajuda a chamar a atenção para diferenças sutis entre LM e LE. As diferenças sutis existentes entre uma língua e outra podem ser evidenciadas por meio da tradução, uma vez que o professor, ao usar a LM em comparação com a LE, pode demonstrar que nem toda expressão tem um equivalente exato em outra língua, discutindo, junto com os alunos, qual seria a expressão mais próxima na LM.

Podem-se alistar benefícios tanto para discentes como para docentes no uso da tradução no processo de ensino-aprendizagem de LE. Aos que desejam adquirir a segunda língua um método de tradução criativo e contextualizado facilitará a comunicação oral efetiva na LE, já que o aluno se vê na obrigação de enfrentar o problema apresentado e aplicar o que aprendeu. Aos que ensinam, torna-se uma alternativa prática de ensino e avaliação. Além do mais, utilizar a tradução após tanto tempo sendo estigmatizada trará luz sobre uma nova era no ensino e aprendizagem de LE, retomando seus benefícios num contexto de um mundo globalizado e sedento de comunicação.
Existem teóricos que consideram, por vários motivos, não somente possível, mas até necessária uma reabilitação do uso da tradução em sala de aula. Harbord (1992), por exemplo, afirma que o hábito de traduzir na própria língua seja a estratégia preferida pelos estudantes, um fenômeno natural e inevitável no processo de aprendizagem de uma LE:


[…] os alunos inevitavelmente (e mesmo inconscientemente) farão uma tentativa de igualar a estrutura da língua estrangeira ou um item lexical com seu correlato mais próximo ou o mais comum na língua materna, independentemente de haver ou não a oferta ou a permissão do professor para traduzir. (HARBORD, 1992, p. 351)


Outra vantagem do uso da tradução, e então da LM em sala de aula, é que permite uma utilização eficiente do tempo disponível, ou seja, do tempo necessário para explicar um assunto. Em outras palavras, segundo Harbord (1992) e Atkinson (1993), muitos docentes julgam com razão a tradução válida em termos comunicativos, particularmente, em três situações específicas:

1. Na comunicação docente-discente;
2. Na relação docente-discente;
3. Na aprendizagem.

Na primeira categoria seriam mais evidentes as vantagens do uso da tradução, não somente por que facilita a passagem das mensagens linguísticas, mas até porque permite economizar tempo em sala de aula. Esta última é uma das principais razões a favor do uso da LM. Algumas das estratégias sugeridas por Atckison (1987) para facilitar o andamento da aula são:

1- Explicar o significado de uma palavra mediante a tradução;
2- Controlar a compreensão de uma estrutura da LE na LM;
3- Permitir ou estimular os estudantes para dar a tradução de uma palavra como controle de sua compreensão;
4- Elicitar o vocabulário dando o equivalente na LM;
5- Dar instruções que dizem respeito a uma atividade, na LM, facilitando a comunicação entre docente e estudante.
Diversas são as atividades que podem ser realizadas com o intuito de inserir a tradução de forma sistemática nas aulas, basta haver planejamento e criatividade por parte dos professores de LE. A seguir, reúnem-se sugestões de atividades para o uso cotidiano da tradução em sala de aula pelos docentes:

  • Atividade I: O professor propõe uma atividade de múltipla escolha, em que coloca uma palavra em LM e os alunos têm opções para assinalar em LE. Podem ser escolhidas palavras com falsos cognatos ou de acordo com o conteúdo que o professor gostaria de abordar. Essa atividade ajuda os alunos a testar seus conhecimentos;
  • Atividade II: O professor passa a biografia de alguma pessoa famosa (cantor, ator, escritor, entre outros) em LE e os alunos tentam adivinhar quem é, podendo pesquisar em dicionário bilíngue ou em algum outro material que o docente disponibilizar;
  • Atividade III: É uma atividade voltada especialmente para níveis iniciais, onde os alunos devem preencher lacunas. O professor escolhe figuras de diversos animais com o nome de cada um em inglês e ao lado de cada figura deve ter um espaço para preencher com a letra correspondente ao nome do animal em português;
  • Atividade IV: O docente utilizará recursos audiovisuais, tais como um vídeo, um documentário ou uma animação, que será exibido em LE, porém sem legenda na LM. Vídeos de curta-metragem são mais apropriados para essa atividade. Durante a exibição os alunos deverão estar atentos e escrever em LM as palavras que estão em LE que conseguirem identificar ao ouvir o vídeo. Posteriormente, cada aluno fará com auxílio de dicionário a tradução das palavras em LM que distinguiu ao assistir o vídeo, as escrevendo do lado em LE (LIBERATTI, 2012);
  • Atividade V: Nesta atividade, propositalmente, o professor prepara textos com palavras embaralhadas e mal traduzidas, podendo utilizar falsos cognatos. Desta forma o aluno deverá distinguir as traduções que estão feitas de forma incorreta, desembaralhar a frase e escrever a frase correta em LE e logo abaixo a sua tradução, desta feita correta, em LM (LIBERATTI, 2012).
    A partir das atividades acima propostas, os alunos são estimulados criticamente; tomam consciência de erros comuns cometidos na tradução de LE para LM, e vice-versa; ampliam a sua visão cultural; têm suas percepções auditivas e visuais estimuladas para o entendimento da LE; exercitam suas habilidades e aumentam sua compreensão em uma LE; utilizam recursos diferentes, divertidos que estimulam a sua atenção em aspectos específicos da língua, fazendo com que tenham autoconfiança ao longo que avançam nos níveis de aprendizagem.
As sugestões de atividades têm o intuito de estimular os docentes a procurar entender mais sobre a tradução planejada e a usar sua criatividade, desta forma trazendo para a sua realidade e da instituição de ensino em que atua essa ferramenta útil, porém esquecida e envolta de pré-conceitos, que é a tradução no processo de ensino-aprendizagem de LE.


(Fragmento do artigo científico: A TRADUÇÃO COMO ALIADA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS)
Acadêmicas: Laíza Pitzer, Elisângela Liberatti, Emília Zimmermann, Karine Ramos
Curso de Letras / Inglês - Português - UNISEB - Polo Florianópolis - 2012



A necessidade de usar a tradução


 Apesar dos diversos métodos apresentados não favorecerem o uso da tradução como ferramenta útil em sala de aula, vários teóricos a consideram não só de utilidade como também de necessidade. Segundo Albir (1998), a tradução é mais que um processo de transferência de palavras. A tradução é como um “processo de reexpressão do sentido que as palavras e frases adquirem no contexto”.
Ladmiral e Costa (1988, p. 283) afirmam que se deve rever a política de ensino de línguas, pois "[...] uma concepção mais ampla, mais cultural e crítica pode colocar a tradução como um dos meios mais eficientes de se estar permanentemente atento às diferenças em relação à língua (e à cultura) estrangeira".
De acordo com Costa (op. cit.), esse processo pode ser muito útil para se perceber e superar as dificuldades de ensino/aprendizagem. É importante salientar que a discussão em torno da eventual importância de se utilizar a tradução em sala de aula se limita ao que Jakobson (1969) chama de tradução interlingual ou tradução propriamente dita, ou seja, a tradução de uma língua de partida para uma de chegada.
É necessário também, como sustentam Rivers e Temperley (1978, p. 321-25), distinguir os vários aspectos do problema da tradução (retextualização da LE para a LM) e da versão (retextualização da LM para a LE):
1- A língua de partida: caso a tradução seja da língua materna para a estrangeira e vice-versa;
2- O tipo de tradução: se tradução oral ou escrita;
3- O tipo de utilização: se a tradução é utilizada como estratégia de aprendizagem ou como mero instrumento de avaliação.
Existem outros importantes teóricos que se posicionaram a favor dela. Rinvolucri (2001), a este respeito, sustenta que “[…] usando-se a língua materna de uma forma judiciosa e altamente técnica nas salas de aula de inglês como língua estrangeira permite-se ao aluno disponibilizar plenamente a sua inteligência lingüística [...]”
Inclusive, Atkinson (1987, p. 241) faz uma lista de todos os usos apropriados da L1 (ou LM) em sala de aula de L2 (ou LE):
1. Elicitar a linguagem: “Como se diz ‘X’ in L2”;
2. Verificar a compreensão;
3. Dar instruções complexas nos níveis básicos;
4. Cooperar em grupos: os alunos comparam e corrigem as respostas de exercícios ou tarefas na     L1;
5. Explicar a metodologia da sala de aula em níveis básicos;
6. Usar a tradução para esclarecer um item lingüístico recém-ensinado;
7. Verificar o sentido: se os alunos escrevem ou falam alguma coisa na L2 que não faz sentido, eles devem tentar traduzi-la para a L1 para se dar conta de seu erro;
8. Testar: a tradução pode ser útil para testar o domínio de formas e significados;
9. Desenvolver estratégias perifrásticas: quando os alunos não sabem como dizer algo na L2, devem pensar em modos diferentes para dizer a mesma coisa na L1, que seja mais fácil a ser traduzida.
 A partir dos benefícios que podem ser extraídos do uso da tradução no ensino-aprendizagem de LE, explicados de forma abalizada por diversos teóricos, entre eles Atkinson (1987), Leffa (1988), Costa (1988), Souza (1999), dentre outros, este artigo visa estabelecer um paralelo entre as teorias sobre a tradução como ferramenta didática com o uso real da tradução feito por docentes em sala de aula nos dias atuais.  

(Fragmento do artigo científico: A TRADUÇÃO COMO ALIADA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS)
Acadêmicas: Laíza Pitzer, Elisângela Liberatti, Emília Zimmermann, Karine Ramos
Curso de Letras / Inglês - Português - UNISEB - Polo Florianópolis - 2012







A HORA DO CONTO: a magia da literatura infantil


Contar história é uma das mais antigas artes humanas e são fontes maravilhosas de experiências porque são os símbolos implícitos nos personagens, que vão atuar no inconsciente da criança. E, como arte, é necessário apresentar de forma apreciativa para que estabeleça o gosto pela leitura.
As diferenças que mostram os personagens bons e maus, poderosos e fracos, feios e bonitos facilitam a compreensão da criança em certos valores básicos no cotidiano do ser humano ou do convívio social.
As histórias desenvolvem o gosto pela leitura no momento em que a criança aprende a ouvir histórias contadas ou lidas adquirindo o hábito pela mesma e que se ampliará de acordo com o seu estágio de desenvolvimento.
Além da instrução que as histórias proporcionam elas enriquecem o vocabulário infantil, ampliam as ideias e desenvolvem a linguagem e o pensamento. A citação a seguir foi retirada da internet1:

As histórias cultivam a sensibilidade, e isso significa educar o espírito. A literatura e os contos de fadas dirigem a criança para a descoberta de sua identidade e comunicação, como também sugerem as experiências que são necessárias para desenvolver ainda mais o seu caráter.

     Percebemos então, o quanto é importante que o professor esteja alerta aos diferentes tipos de comportamentos em relação a uma história contada como também estar preocupado com o tipo de história apresentada para cada faixa etária.
                                                                      Ligiane Scotti

1Contação de Histórias. Disponível em: http://www.lendo.org/guia-definitivo-contacao-historias/

Cada fase é uma históra


  As histórias são do agrado das crianças principalmente dos menores e o humor, a alegria e o gosto pela vida são as principais características destas histórias porque não se tem a intenção de contar uma história que deixe uma criança triste e, muitas vezes, utilizamos essa ferramenta para podermos nos aproximar de assuntos polêmicos.
Quanto as fases de desenvolvimento intelectual , Cunha (1984, p.60) nos mostra que, quanto a isso é muito importante o estágio de desenvolvimento da criança , especialmente no tocante ao domínio do código verbal escrito.
          Para a fase dos pequenos, os livros costumam ser maiores que o normal, e muitos ganham o formato do personagem principal, seja um animalzinho ou uma criança e para os alunos que começam a ler, segundo Cunha (1984),

Ainda deve predominar a ilustração e o texto também pequeno, deve apresentar-se em letras grandes e redondas.
À medida que a criança evolui na leitura, vão-se reduzindo as ilustrações em favor do texto, cujas letras também diminuem até o formato e o tamanho normais, o mesmo acontecendo com o próprio livro. (CUNHA, 1984, p.84)

        Percebe-se que o aspecto visual não deve ser descuidado pelo professor que tenha por objetivo desenvolver no seu aluno a habilidade de leitura e também a habilidade de saber ouvir e observar as imagens que lhe são apresentadas.
          Exponde as fases de interesse pela leitura Cunha (1984) discorre que, para o interesse da literatura infantil, consideramos três fases na evolução psicológica da criança, apenas como ponto de referência porque sabemos que cada criança possui o seu limite de aprendizado, e menciona as fases abaixo:

Na fase do mito se encontram as crianças de 3 / 4 a 7 / 8 anos. Predomina nelas a fantasia, o animismo: tanto quanto as pessoas, os objetos tem para a criança alma, reações.
Não existe para ela diferença entre realidade e fantasia, e a leitura a ser feita para a criança desta época é a que também não faz essa distinção: a literatura de maravilhas. Os contos de fadas, as lendas, os mitos e as fábulas são especialmente adequados a essa idade.
A segunda fase (7 / 8 a 11 / 12 anos) se caracteriza pelo conhecimento da realidade. Interessa-se pela experiência do homem e da ciência. Valoriza o esforço pessoal, o engenho do herói para vencer os obstáculos. Os relatos tornam-se mais próximos da realidade imediata que a fada.
A terceira fase (11 / 12 anos até a adolescência) é a do pensamento racional. Começa na criança o domínio das noções abstratas. Caracteriza-se por uma segunda fase egocêntrica, mas diferente da que ocorre a partir dos 3 anos, por ter caráter social. Preocupa-se consigo, mas em relação com os outros. Isto explica bem o elemento erótico, pela preocupação sexual, que começa a existir. As questões pessoais adquirem valor extraordinário, daí o interesse pelo romance em geral. A literatura romântica , pelo caráter de seus heróis e por seus temas, é muito bem aceito nessa idade.
Apesar de meninas e meninos terem interesses diferentes nessa fase, na leitura essa diferença não é tão marcante. Apenas podemos notar por parte das meninas uma tendência maior à realidade, numa mistura talvez com características da primeira fase, ou com o romantismo da terceira. (CUNHA, 1984, P.78)

De acordo com a citação, percebe-se que o respeito entre as fases no desenvolvimento intelectual da criança precisa ser respeitada, principalmente, pelo professor que irá despertar no aluno o interesse em realizar novas descobertas através da leitura.
                                                                                      Ligiane Scotti

 CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1984.

Ser Criança


SER CRIANÇA

Ser criança é estar diante de novas descobertas
E entender que aprendemos muitas coisas com as pessoas
R ealizar muitas descobertas através das brincadeiras

C rescer com alegria
R eagir diante do desconhecido
I r além da imaginação
A lcançar o mundo brincando com os amigos
N avegar pelos mares da imaginação
Ç ou SS.. as letrinhas conhecer
A prender a celebrar a vida desde os primeiros passos

SER CRIANÇA é estar em contato com a essência do ser humano.
SER CRIANÇA é SER FELIZ.

                                                                               Ligiane Scotti

Uma Casa


UMA CASA

OLHA SÓ O QUE ESTOU OUVINDO
VEM DAQUELA CASA
QUE MEDO... PARECE UM GEMIDO
SERÁ QUE ANDA, NADA OU TEM ASA?

NÃO TENHO MEDO DE CASA MAL-ASSOMBRADA
DISSE SURI.. APAVORADA
SOU UMA MENINA FORTE E INTELIGENTE
O QUE PODE TER LÁ.. SE NÃO FOR GENTE?

AI AI AI .. PARECE UM GEMIDO
SERÁ QUE ANDA, NADA OU TEM ASA?
OLHA SÓ O QUE ESTOU OUVINDO
É UMA CASA MAL-ASSOMBRADA?

CASA  MAL-ASSOMBRADA NÃO EXISTE
DISSE SURI .. UM POUCO TRISTE
SOU UMA MENINA ESPERTA IGUAL A UM CURIÓ
QUE TAL DAR UM SUSTO NA VOVÓ?

Ligiane Scotti

Suri



                                                                                     Tirzá Martinhago

Suri é a nossa personagem principal das poesias que aqui iremos postar.
As poesias estão vinculadas aos assuntos do cotidiano de uma criança que aproveita 
os momentos mágicos que as descobertas podem proporcionar. 
Outros personagens irão aparecer no contexto das poesias, porém Suri é um exemplo de 
vitalidade e imaginação que a infância pode proporcionar quando é respeitada e conduzida 
da melhor maneira possível. 
A infância é marcada pela ludicidade e estaremos entrando nesse mundo imaginário através da 
poesia.

                                                                                     Ligiane Scotti


O que é isso?
Disse a menina apressada...

SURI ANDOU, CORREU E BRINCOU
                                                          QUANDO VIU ALGO QUE GOSTOU
                                      UM SER PEQUENO NO SEU QUINTAL
                                             DENTRO DE UMA CASINHA E TAL

PARA A SURPRESA DA MENINA
                                               UMA MEXIDA REPENTINA
DE DENTRO DA CASINHA E TAL
                                                                   PENSOU: SERÁ QUE É UM CASAL?

ELA PASSOU OS DIAS BRINCANDO
ELA PASSOU OS DIAS OLHANDO
ELA PASSOU OS DIAS SONHANDO
ELA PASSOU OS  DIAS ................                             IMAGINANDO

E AO BRINCAR NO QUINTAL
VEJA SÓ QUE SUPRESA
DE DENTRO DA CASINHA E TAL
.................                          SAI UMA LINDA BORBOLETA AZUL TURQUESA

A NATUREZA É PERFEITA
SERÁ QUE A BORBOLETA JÁ ESTAVA FEITA?
                                             DE DENTRO DE UMA CASINHA E TAL
                           NASCE UMA BELEZURA FENOMENAL

                                                                                                               Ligiane Scotti



De 5 a 7 de junho de 2013, acontecerá 19° Edição do Festival Mundial de Publicidade de Gramado. Esse ano o evento traz a temática Razão x Emoção. Todas as informações podem ser conferidas no site www.festivalgramado.com.br
Tive o prazer de participar deste evento por três vezes. A cada edição novas surpresas e a certeza de bons conhecimentos adquiridos. Embora, a maioria dos participantes sejam jovens universitários, é possível encontrar uma boa gama de profissionais já experientes e dispostos a dividir seus conhecimentos e experiências com aqueles que buscam o crescimento em sua área de atuação. 
Para quem estiver interessado em participar, prepare seus bolsos, pois além de inscrição, há despesas com alimentação, transporte, hotel, lembrancinhas etc.. E todos sabem que em cidade turística, os custos são bem elevados. Também é interessante que seja garantido desde já um local para estadia, já que os hotéis e pousadas ficam lotados nessa época, considerada de alta temporada na serra gaúcha.
E para aqueles que desejam buscar por uma vaga no mercado publicitário, currículo e portfólio em mãos! Afinal, estar preparado para as oportunidades que batem à porta nunca é demais.

Tirzá Martinhago